Podemos chamar ela de pasta de dente, creme dental e até dentifrício. Este componente, fundamental da rotina de higiene bucal, é conhecido por todos. No entanto, são poucos os que conhecem detalhes de sua curiosa história.
Para aprender um pouco mais sobre a origem da pasta de dentes, devemos voltar no tempo cerca de 4 mil anos. O primeiro registro existente de algo semelhante a uma pasta de dentes é encontrado em um manuscrito egípcio do século IV a.C. como um produto para tornar os dentes mais brancos.
Já na Pérsia antiga, cerca de 550 a. C., se sabe que era costume limpar os dentes com uma mistura de tintura e água, que era aplicada sobre os dentes e gengivas com uma escova.
Na Grécia antiga, e mesmo em Roma, os dentifrícios orais se tornaram populares. Os romanos chamavam de “pasta de dente” uma mistura composta de urina humana, que tinha o poder de clarear os dentes. Além disso, outra mistura famosa na época para limpar a boca era a de vinagre, mel, sal e cacos de vidro.
Mas foi somente em 1850 que a mistura mais semelhante à que conhecemos hoje apareceu. Criada pelo médico e farmacêutico britânico Washington Sheffield Wentworth, ela era armazenada em um tubo como os que usamos hoje.
Esta pasta, entretanto, não tinha flúor como elemento chave. O fluoreto começou a fazer parte dos dentifrícios em 1901. Desde então, os produtos evoluíram para as pastas dentárias de hoje, que contêm substâncias para branquear, limpar e combater as bactérias dentárias.